quinta-feira, 9 de abril de 2015

30.07.14

Boa parte do tempo desta minha vida tem sido dedicada a buscar soluções menos dolorosas, traumáticas e desvitalizantes para as deformidades e doenças da boca, associando-as às demais do organismo tratado, observando - o com uma visão de 3º olho, digamos.
                Apesar de muitas vezes conseguirmos compreender muitos processos de uma doença, a cura não cabe ao observados, a menos que o doente também desvende os meandros do mal que o acomete e sobretudo queira e invista na desprogramação do erro que desencadeou o processo de adoecimento.
                Não é tarefa fácil pra ninguém, nem numa condição, nem outra, mas só essa atitude investigativa e transformadora permite a cura de um mal instalado e/ou impede que ele se instale.
                Novas mazelas surgem no decorrer das eras e, para tal, novas sensações de impotência muitas vezes provocam o desânimo, mas com todo o Poder vem de Deus, louvamos a Ele, suplicamos a Ele e a Cura vem, de um modo ou de outro. A saída se dá por uma fresta, um vão, um clarão, um empurrão quiçá, mas vem: a resposta, o conforto, o sustento,.
                Temos o tempo como aliado. Por mais que pareça ele nunca esgotar. É só uma questão de paciência, de perceber com indulgência e agir com insistência.
                Vamos aos poucos aprendendo a não desesperar perdendo o medo de cair e reaprendendo a engatinhar, quando a situação requer.
                Por vezes nos arrastamos, há momentos que voamos, outros, que sonhamos acordados e outros que sequer dormimos. E os dias prosseguem, as horas tão breves, sufocam-nos com a ansiedade de superar seu ritmo. Aceleramos as batidas do coração no afã de vencer o impossível, ficamos cardíacos. Não devíamos. A pressão aumentou? Diminuímos o ritmo.
                Afazer nunca esgota.
                Nem o tempo. Ele volta.
                e traz nova opção,
                novo destino, nova rota
                é só prestar atenção.
                É um jornal, uma folha
                um livreto, uma escolha
                e tudo se vira do avesso
                do fim, novo começo
                e acalme-se
                adormece os olhos
                cai-se a noite no corpo
                que se entrega ao descanso
                pra começar de novo
                outra vida, outro plano.
                Reiniciar o comando
                deletar o ledo engano
                abrir a cortina, o pano
                encenar o grande sonho
                adormecido e bisonho.
                Rir muito até chorar
                Chorar muito até sorrir
                e jamais mentir
                nem pra sí
                nem pra ninguém
                só dizer sim e amém
                a que for seu

                e de Deus!