sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Repercurssão neurológica das deformidades estruturais da face

 A boca como veículo de reestruturação.



Visão do interior da boca e do céu da boca (palato)
                                            
Expressão facial inicial (1995)

Observar a inclinação anterior do pescoço em atitude de liberação das vias aéreas na região da garganta haja vista que a paciente era respiradora bucal.



Frontal 99

Melhora em postura do pescoço, expressão dos olhos, devido a melhora da condição respiratória, graças ao crescimento do teto da cavidade oral ( céu da boca ou palato), o qual é anatomicamente o assoalho da cavidade nasal. Ao crescermos o céu da boca estamos também crescendo a cavidade óssea nasal e com isso desobstruindo as vias aéreas nasais, com isso o ar passa a adentrar pelo nariz, a postura é erguida, somando-se a isso todos os benefícios neurológicos advindos da estimulação das terminações nervosas dos receptores nasais, os quais estão ligados a bases encefálicas relacionadas a aprendizagem e memória, emoções e controle do ritmo de nossa fisiologia básica.



Frontal 2002
Inicialmente a paciente sofria desmaios constantes devido a não estimulação dos centros nervosos ativados pela respiração nasal. Fazia uso de medicamentos controlados como tratamento, sem êxito. Nessa ocasião, já não desmaiava mais, sua sociabilidade aumentou sobremaneira de modo perceptível na sala de espera.


Vias nervosas que partem da língua e do nariz e vão até o sistema nervoso central estimulando os já citados centros e vias subseqüentes que compõem o sistema límbico (cede das emoções). Observar que o centro de análise dessas vias no encéfalo é o mesmo, por isso, gosto e cheiro se misturam. Poder potencializar ambos através do crescimento da cavidade oral, traz a todo o organismo não só um ganho de aporte de oxigênio como também, um “upgrade” na máquina, haja vista que o sistema nervoso é a central de comando de nossas funções orgânicas gerais.








Ilustração das vias nervosas que partem das estruturas da face, da qual a boca participa de forma anatômica e neurológica em praticamente toda ela. Só mesmo a testa não é modificada nas correções ortopédicas funcionais dos maxilares.


Perfil da paciente no início do tratamento e após 4 anos.


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